terça-feira, 27 de agosto de 2013

Gimnospermas e Angiospermas


As angiospermas são comumente conhecidas como plantas floríferas que pode ser claramente distinguidas das gimnospermas por certas características. As gimnospermas são o que podemos chamar de ancestrais das plantas com flores que eram conhecidos de existir 140 milhões de anos.

A palavra gimnosperma é derivada do gymnospermos palavra grega que significa “semente nua”. A principal diferença entre angiospermas e gimnospermas é o tipo de sementes. As sementes das angiospermas são colocadas dentro de uma fruta e as gimnospermas possuem sementes nuas.
Embora as diferenças sejam bastante evidentes, elas possuem também diversas semelhanças entre si:

- Ambas são capazes de produzir pólen para a fecundação através de um tubo polínico. No entanto, as gimnospermas dependem principalmente da polinização pelo vento.
-O esporófito das angiospermas e gimnospermas é diferenciado em raiz, caule e folhas.
- Angiospermas e gimnospermas têm vasos e células. O sistema vascular é comum a ambos constituídos de conjunto e feixes vasculares.
- Poliembrionia, uma característica comum das gimnospermas é também comum em algumas angiospermas e um suspensor é formado durante a fase de desenvolvimento do embrião.


Pteridofitas

São plantas vasculares que não possuem sementes. 



- Cormo composto por raiz, caule e folhas;
- São traqueófitas, ou seja, possuem um sistema de condução que transporta a seiva das raízes até as folhas. Nestes dutos também são transportados alimentos para o restante do organismo;
- Possuem folhas divididas em folíolos; 
- As folhas novas surgem enroladas; 
- A maior parte das espécies possui reprodução sexuada, porém, algumas podem se reproduzir assexuadamente através de brotamento.
- O sistema de transporte de seiva possibilita sustentação à planta; 
- Possuem a capacidade de se desenvolverem sobre o tronco de árvores; 
- Possuem caule, chamado de rizoma, muito parecido com uma raíz.

Exemplos:
- Avencas 
- Samambaias 
- Xaxins
- Cavalinha

Reprodução

1 - No esporângio (órgãos que produzem esporos) das plantas, através de meiose, as células diploides são transformadas em haploides.
2 - O esporângio se parte e os esporos haploides caem no solo.
3 - Os esporos germinam dando origem ao protalo (estrutura com formato de coração).
4 - O protalo tem a capacidade de produzir gametas, pois é uma planta sexuada. Essa fase dura pouco tempo.
5 - O protalo possui um órgão reprodutor feminino e outro masculino.
6 - Os anterozoides (gametas masculinos) se dirigem até a oosfera (gameta feminino das plantas) fecundando-a.
7 - O embrião que nasceu é diploide. A nova planta adulta é criada, pois as células do embrião se dividem por mitose.

Curiosidades

- As plantas pteridófitas foram as primeiras que desenvolveram um sistema destinado ao transporte de seiva.
- São muito usadas como plantas ornamentais, principalmente as samambaias.
- Algumas espécies de samambaias podem crescer até 15 metros.


Briofitas
I. A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticas anthóceros).
II. São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula.
III. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vive submersa em água doce.
IV. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível.
Classificação

Reprodução nas Briófitas

Assexuada: ocorre por fragmentação, quando a planta adulta cresce, divide-se em pedaços irregulares chamados propágulos, e estes são levados pela ação do vento e da água da chuva até o solo, germinando e formando uma nova planta.
Sexuada: Ocorre alternância de gerações (Metagênese).
Gametângios: órgãos produtores de gametas
Planta masculina: Anterídeo -> produz anterozóides.
Planta feminina: arquegônio -> produz oosferas